Há pouco tempo atrás, na velha Bahia, havia um ser azul que todo mundo ouvia
e as pessoas reclamavam por não ser a música que eles queriam, que eles
queriammmm.
Esse ser azul é apenas um menino chamado Celso, esse pequeno fez coisas de
muita expressão por toda sua vida, no entanto, morreu apenas como um garoto e é
assim como todos vamos morrer.
O azul da sanidade talvez veio para lembrar que tem muita coisa boa aí,
acontecendo, só que ninguém está disposto a arriscar o pescoço pela novidade,
pelo inusitado, pelo diferente. É fácil achar um defeito, difícil é vender um
produto onde todos fecham a porta na sua cara.
Sinceramente, precisou o azul escorrer para eu ver que ele brilhava, pois,
só dessa forma o brilho chegou aos meus ouvidos. Será mesmo que é preciso a luz
apagar para entendermos que era legal viver a claridade? Só se dá valor no que
não podemos mais ter?
Repito, tem muita coisa que reluz, você só vai enxergar quando apagar, eu
também, infelizmente.
No fim, o azul da sanidade foi-se e segundo a lenda urbana, a sanidade vai
começar a despertar e todos começaram a valorizar a quem se propõe a fazer o
novo de novo.
Antes que vocês me questionem, sim, foi mais um pensamento do que uma lenda
urbana, mas pra quem desafia o diabo, o saci-pererê, o curipira, lobisomem, são
tudo personagem da turma da Mônica.
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